Limite D'águas .

Limite d'águas do nosso amor velejado...

As sombras em sóis de nossas almas juntas!

No clarear da noite que se esconde da paixão;

Deixando nossos lábios em seda do escarlate.

Rios que secam nas estradas dos seus perdões!

Flores que semeiam seus polens, nas tardinhas;

Onde a vida renasce no deserto airoso das sisas

nuvens de tempo, desencontrando-se das horas.

Amo-te e posso falar sobre os lençóis de cores

azuis do mar de suavidade na dor de remansos,

o estancar, nas veias o seu grito de amor alçado!

Destas vezes que tem, nos sóis as linhas ao vento;

O selar de crivo quando secam o amanhecer da noite.

Por deixar , os cristais caírem defronte do outorgado!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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