Limite D'águas .
Limite d'águas do nosso amor velejado...
As sombras em sóis de nossas almas juntas!
No clarear da noite que se esconde da paixão;
Deixando nossos lábios em seda do escarlate.
Rios que secam nas estradas dos seus perdões!
Flores que semeiam seus polens, nas tardinhas;
Onde a vida renasce no deserto airoso das sisas
nuvens de tempo, desencontrando-se das horas.
Amo-te e posso falar sobre os lençóis de cores
azuis do mar de suavidade na dor de remansos,
o estancar, nas veias o seu grito de amor alçado!
Destas vezes que tem, nos sóis as linhas ao vento;
O selar de crivo quando secam o amanhecer da noite.
Por deixar , os cristais caírem defronte do outorgado!