Colo Noturno .

Sem esquecer que já te amava, aos meus sonhos...

Te procuro nas doçuras do mar pelos tragos do vento;

Respirando, inspirando, caminhando, perseguindo-lhe.

Ao silêncio d'águas do querubim de encontros na siva.

Iluminando as estrelas de contos em teus lábios quentes;

Selas a pureza, o aclamar do frio das estações solitárias!

Deixai-me, o tocar, dos suspiros na veia do meu coração.

Vaso de barro, desta aorta profunda, contigo caminhante.

Este meu amar, ab-rogas, os lugarejos do meu coração.

Encantando-me, ao colo noturno, uma, de nossas almas!

Deixando minhas lágrimas entre as cores do luar molhado.

Ao cristal trincado vereis, a vida amor, em minhas palavras;

Por este meu grito, em teu ser amado, na nudez das veias!

Deixando-nos, o sofrear nas ilusões, aos passos das noites.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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