Colo Noturno .
Sem esquecer que já te amava, aos meus sonhos...
Te procuro nas doçuras do mar pelos tragos do vento;
Respirando, inspirando, caminhando, perseguindo-lhe.
Ao silêncio d'águas do querubim de encontros na siva.
Iluminando as estrelas de contos em teus lábios quentes;
Selas a pureza, o aclamar do frio das estações solitárias!
Deixai-me, o tocar, dos suspiros na veia do meu coração.
Vaso de barro, desta aorta profunda, contigo caminhante.
Este meu amar, ab-rogas, os lugarejos do meu coração.
Encantando-me, ao colo noturno, uma, de nossas almas!
Deixando minhas lágrimas entre as cores do luar molhado.
Ao cristal trincado vereis, a vida amor, em minhas palavras;
Por este meu grito, em teu ser amado, na nudez das veias!
Deixando-nos, o sofrear nas ilusões, aos passos das noites.