Quadro Arquitetado .

Saudades entre tantos longos veleiros...

Remando nos encontros, das chuvas tocadas!

Caída, sozinha e sobrando-me entre as paredes;

Na púrpura neve e livremente pelos bálsamos!

Sob a noite toca-me, dos seus prantos aos chãos;

Esparramando-se, as somas dos cristais nos barros,

Destoam-se os clarões aos vertentes, lírios viventes,

Entre os lugarejos esquecidos d'alma, delicadamente.

Acalma-me, donde estais a este meu campo testificado.

Almo ser, por estas horas, todo meu quadro arquitetado!

Embebida minha alma contém as liberdades em volúpia.

Orientado-me, entre as cinzas nas ondas dos arcos-íris...

Pelas esperas, da vida, ao servo das almas, nas ocasiões!

Que os torvelinhos abraça-me, defronte todos meus sonhos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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