Natureza Fria .
Universos de cometas aos solo de cristais;
Águas de pureza nos córregos inundados!
Partindo o silêncio de alvoradas suplicantes.
Colheita do mar, falso crisântemo algemado.
Tantas evidências deste ar, sopram meu ser;
Onde caem a alma, nos prantos de espíritos!
Por onde as chuvas descem, estão meu amor.
De inverno correm minha primaveras aquecida.
Do fim do mar, ao horizonte dos sóis ardentes.
Verta-me o princípio favorecido à remanso galgo.
Mentindo nos relentos de um conto das estrelas.
Começo de tudo, paineiras dos meus sentimentos.
Onde estou, se venho por ti de esperanças nuas!
Olha-me em meus olhos da flora de natureza fria.