Natureza Fria .

Universos de cometas aos solo de cristais;

Águas de pureza nos córregos inundados!

Partindo o silêncio de alvoradas suplicantes.

Colheita do mar, falso crisântemo algemado.

Tantas evidências deste ar, sopram meu ser;

Onde caem a alma, nos prantos de espíritos!

Por onde as chuvas descem, estão meu amor.

De inverno correm minha primaveras aquecida.

Do fim do mar, ao horizonte dos sóis ardentes.

Verta-me o princípio favorecido à remanso galgo.

Mentindo nos relentos de um conto das estrelas.

Começo de tudo, paineiras dos meus sentimentos.

Onde estou, se venho por ti de esperanças nuas!

Olha-me em meus olhos da flora de natureza fria.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
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