Agito do Adeus .

Entre o vento e o calar, das noites ardentes!

Ao deixar-te, meu ser , encontra-se a terçar;

Suspirante, envolvente ao teu corpo desnudo.

Translada-se o tempo, sobressai as manhãs...

Amor, meu corpo gela ao ar de suas respirações!

Indagando-me, nas estrelas cadentes meus versos.

Com o explanar do sol em cometas de encontros;

Cristais em chamas, alimentam minhas esperanças.

Ao passar em teu lábios, resumo meu viver de nós!

No adeus e ao fim, das águas carentes de proteções;

Acordando, as folhas de respingos às pétalas caídas.

Caminho pelos desesperos das angústias envoltas!

Polindo as nuvens, de fragrâncias entre nossas mãos...

Calam-se noites, suspiram manhãs ao agito do adeus.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
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