Silenciar .
Ao sentir pulsar, meu amor corre por tuas veias;
Ofuscando as noites envoltas dos olhares tidos!
Desesperas meu falar, deliras no íntimo toque;
Desenhos, nossas vidas, corrida ao relento luar.
Contidos lábios, frisando nossas vidas pelos céus.
Por tua boca ao ventre das espumas recolhidas!
Rende-se, ao virar-te no olhar fecundo da rosa;
Acontece o anoitecer, dormece a vida em almas!
Face em face, lábios à lábios, deixando as horas ?
Acolhidas ao destino da aurora do siso ao beija-flor.
Tens a mim, das garras que invadem teus desejos!
Esperando a vereda do mar, no silenciar do mar...
Desvaneio do inconsciente em vozes das encostas!
Envolto de prazer pela noite, de um único grito feito.