Silenciar .

Ao sentir pulsar, meu amor corre por tuas veias;

Ofuscando as noites envoltas dos olhares tidos!

Desesperas meu falar, deliras no íntimo toque;

Desenhos, nossas vidas, corrida ao relento luar.

Contidos lábios, frisando nossas vidas pelos céus.

Por tua boca ao ventre das espumas recolhidas!

Rende-se, ao virar-te no olhar fecundo da rosa;

Acontece o anoitecer, dormece a vida em almas!

Face em face, lábios à lábios, deixando as horas ?

Acolhidas ao destino da aurora do siso ao beija-flor.

Tens a mim, das garras que invadem teus desejos!

Esperando a vereda do mar, no silenciar do mar...

Desvaneio do inconsciente em vozes das encostas!

Envolto de prazer pela noite, de um único grito feito.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
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