Ali em um passado tão Distante .

Ali em um passado tão distante ?

Deixei o diamante...

Do cair da solidão e minha sensação!

Dos teus beijos, que restaram meus cristais;

Ao caírem das pétalas a flor que encanta-me.

Da aurora do sol, ao silêncio da noite calma;

Ao meu peito a dor de ver-te nascer aos

meus braços o calor, das primazias belas.

Quero nascer contigo...Expirar ao teu calor!

Cores de colibri, cinza das rosas, sangue d'alma!

Versos que trazem-me você na corrente ao mar,

Entre as verdades, das trêmulas mãos que cobre

tua face em respirações, ao tocar e falar teu nome.

Olhando aos céus, das nuvens tão reais, de versos

tão simples ao outono de sua voz nascida ao meu ser!

Ao teu beijo, despeço-me do arco-íris da rosa cristalina,

ao encarecer suas cores dos olhares da noite ardente.

Ao dizer;

Meu Amor ?

Estou Aqui...E...Aqui em teus braços encantar...

Esperança do teu corpo na seda do encanto em paixões,

da maciez ao toque da suavidade dos teus lábios rubro.

Tardai minhas veias, que correm ao teu corpo alfa.

Ao ventar das estrelas que deslizam ao ventre de tua boca,

ao desfiladeiro da linha deixada ao falar, olhai-me mais!

És das areias, o vício das águas,

És da tarde, o calor das chuvas desejadas,

És do amanhã, a andorinha que translada o dia quente,

És do cair da folha, suas sementes da gota do mel,

entregando-me ao crivo silvestre ao beija-flor;

Não vou amanhecer tão só ?

Encontrei minh'alma de mãos dadas...

Ao partir, entre o vento e suas espumas ardentes

ao entregar suas cores nas paixões do âmago-reinar.

Ao desejo de reclamar, nascer e fazer o nosso acontecer!

Encostar os lábios e descer rente aos chãos o contemplar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/04/2015
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