*_ ALGEMAS PARA TUA ALMA...
Deslizei meus dedos por sobre a cômoda, os mesmos
dedos que você tanto sonhou, que tanto desejou
beijar e sentir nos lábios.
Olhei com meus olhos além do que conseguia
interpretar, e havia um mistério neles que você não
entendia.
Nem eu...
Fugiu tanto, sonhou tanto a cada dobra, em noites
de lençóis em fogo...
Aproximei-me sorrateiro flertando com cada linha
do teu rosto.
Havia um toque de parar o tempo no ar...
Com esse sorriso perverso, com esses olhos do
universo.
Sentiu a energia que emanava dos meus poros.
Lentamente abri meu terno e em movimentos sem
desviar o olhar, o joguei em cima do sofá.
Na semi-penumbra, podia ver teus olhos
coloridos, ou quem sabe pintados pela cor do sol
quando some no horizonte, pela força da luz do
poste na rua?
A janela não estava totalmente aberta, mas vi seu
olhar me engolindo a alma.
Confesso que o calor aqui dentro era insuportável,
mesmo que o outono frio lá fora afugentasse as
pessoas para dentro de suas casas.
Seu corpo tremeu com minha mão em teu ombro
desnudo.
E o sorriso se encheu de luxuria quando coloquei
um dedo em tua boca de lábios rosados.
Senti a textura da malicia na tua pele.
Beijei tua carne...
E sentiu nos seus pulsos as algemas do fetiche.
E minhas algemas eram como palavras de um
poeta...
Deslizei meus dedos por sobre a cômoda, os mesmos
dedos que você tanto sonhou, que tanto desejou
beijar e sentir nos lábios.
Olhei com meus olhos além do que conseguia
interpretar, e havia um mistério neles que você não
entendia.
Nem eu...
Fugiu tanto, sonhou tanto a cada dobra, em noites
de lençóis em fogo...
Aproximei-me sorrateiro flertando com cada linha
do teu rosto.
Havia um toque de parar o tempo no ar...
Com esse sorriso perverso, com esses olhos do
universo.
Sentiu a energia que emanava dos meus poros.
Lentamente abri meu terno e em movimentos sem
desviar o olhar, o joguei em cima do sofá.
Na semi-penumbra, podia ver teus olhos
coloridos, ou quem sabe pintados pela cor do sol
quando some no horizonte, pela força da luz do
poste na rua?
A janela não estava totalmente aberta, mas vi seu
olhar me engolindo a alma.
Confesso que o calor aqui dentro era insuportável,
mesmo que o outono frio lá fora afugentasse as
pessoas para dentro de suas casas.
Seu corpo tremeu com minha mão em teu ombro
desnudo.
E o sorriso se encheu de luxuria quando coloquei
um dedo em tua boca de lábios rosados.
Senti a textura da malicia na tua pele.
Beijei tua carne...
E sentiu nos seus pulsos as algemas do fetiche.
E minhas algemas eram como palavras de um
poeta...