Doce Encanto .

Aos meus passos, vou amando-te sem fins!

Amor?

Palavras sobram nas paixões,

recorrem a sós, em nossos dias.

Escuto teu falar além dos mares.

Voo através das nuvens, de tempestades.

Enfeitiçado!

Escondido, pelas águas decantadas.

Sensações, da lua e do sol se encontrando!

Pureza!

Da vida, chamada de ausências, floridas.

Escarlate, das veias estancadas de persuasões.

Brilho, da flor ao néctar, do cintilar beijo dado.

Ter Você?

Acalma-me, aos fins das auroras,

dos arcos-íris deslizantes, de amores.

Vivo!

Ao silêncio, das terras e céus,

Desço aos

chãos ardentes, procurando alçar, teus lábios.

Perco-me?

De tantas falas e poemas, feitos nas poesias!

Doce Encanto!

Encontrado, uma única vez em viver a dois corpos.

Aflorando!

Este meu tempo.

Flores castigantes rente aos céus protegidos.

Suspenso anoitar,

Intrigante calar de ti,

Perdido Amor!

Ontem Aqui, Hoje Ali, Futuro Iguais sem Fins.

Palco?

Da vida, entre a rosa, orquídea falada, desfilando

pelos crisântemos, sobrando consideração.

Desprovido Tardar...

Amanhecido Enlouquecer,

Belo Tempo,

De Amar-te, Ficando a deixar-me?

Desta Vida Vivida,

entre todas as extensões

Lunares,

Dos

Mares Conhecidos .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
Código do texto: T5190165
Classificação de conteúdo: seguro