Vênus e Marte
O encontro do amor com a guerra,
A cadência que no céu se encerra,
Traz o rastro da lua consigo,
E Aldebarã, a estrela do lascivo.
De um lado o recôndito vermelho,
Do outro o ardente parelho,
Em um anoitecer poético,
Abrilhanta essa união até o mais cético.
Nos olhos do amor contemplam os gregos,
Nas asas da guerra dos romanos apegos,
O insólito encontro dos opostos,
Deixando surpresos na Terra os rostos.
Os imensos astros que o céu clareiam,
Contrastando assim almas incendeiam,
Tão quente ó Vênus te sentimos,
Teus ventos ó Marte repartimos.
Só restando a nós dois assim calados,
Suportarmos guerra e fogo inflamados,
Pelo amor que esse encontro nos inspira,
A nosso favor todo universo conspira.
O encontro do amor com a guerra,
A cadência que no céu se encerra,
Traz o rastro da lua consigo,
E Aldebarã, a estrela do lascivo.
De um lado o recôndito vermelho,
Do outro o ardente parelho,
Em um anoitecer poético,
Abrilhanta essa união até o mais cético.
Nos olhos do amor contemplam os gregos,
Nas asas da guerra dos romanos apegos,
O insólito encontro dos opostos,
Deixando surpresos na Terra os rostos.
Os imensos astros que o céu clareiam,
Contrastando assim almas incendeiam,
Tão quente ó Vênus te sentimos,
Teus ventos ó Marte repartimos.
Só restando a nós dois assim calados,
Suportarmos guerra e fogo inflamados,
Pelo amor que esse encontro nos inspira,
A nosso favor todo universo conspira.