Como que vou
Dedicar-me a vida
Com essa minha cara
De reprovado.
Pensar não é pouco-caso
Às vezes é um casamento
Com aflição.
Despejo o coração
No emaranhado dos pensamentos
Vez outra,
Ele fica a beira do precipício...
Mais coração
Que é feito do amor
Não é de lata,
É tão humano
Nos seus sussuros de vozes.
Sou a voz dos pássaros!
É aquele que cobra cachê
Frutos do mato,
Da árvore o cantar!
Lindo figurantes da vida.
Canta sabiá!
Canta sabiá!
Canta sabiá!
É um canto
Que encanta até a vida.