Faça-se a noite
repleta de estrelas,
disfarça-te no sorriso
destas duas luas arabescas.
Luas, a que chamas
singelamente olhos.
Olhos, que a alma
intensamente tangem.
Faça-se a noite...
Pois, por mais
que me corte
a vida, à foice
quando a morte range.
Espero a sorte
para imaginar-te vindo
correndo pela rua inteira.
Para entregar-me sorrindo,
as tuas duas luas primeiras.
Macaé, 29.09.1999
repleta de estrelas,
disfarça-te no sorriso
destas duas luas arabescas.
Luas, a que chamas
singelamente olhos.
Olhos, que a alma
intensamente tangem.
Faça-se a noite...
Pois, por mais
que me corte
a vida, à foice
quando a morte range.
Espero a sorte
para imaginar-te vindo
correndo pela rua inteira.
Para entregar-me sorrindo,
as tuas duas luas primeiras.
Macaé, 29.09.1999