ESTRADAS (Entre balas e baleiro, o meu amor primeiro!)

Que trecho sou eu

Da estrada da sua vida?

Um atalho sem rumo certo,

Ou simplesmente uma subida?

Nem mesmo a paisagem

Que faz parte do caminho,

Ou mesmo a curva logo adiante,

Que não a leva para lugar nenhum!

Que parte sou eu da sua vida,

Nem mesmo um abraço, um carinho

Sem a frieza da dúvida,

Da desconfiança!

Tudo vira sombra

Quando outras sombras

Se avultam pelas beiras da estrada!

Sou zero, menos que nada?

Uma peça a ser moldada

Ao rigor das suas mãos?

São seus desgostos,

Minhas vontades,

Apenas minhas vontades,

Vivendo sob sua tutela.

Ao sabor de seu leme

Meu barco treme

Se seu sorriso não aparece,

A qualquer gesto meu.

Como é o meu Deus,

Senhora das minhas noites,

Dona das minhas insônias!

Meus gostos

Sou seu servo,

Em sua vida

Quem sou eu nesta estrada?

Sou zero, menos que nada,

Uma peça a ser moldada

Ao rigor das suas mãos,

Fácil de ser trocada,

Ao sabor da ocasião?

Sei que não posso errar,

Para tentar ao menos

Para andar ao seu lado,

Ou sempre ainda quase namorado!!

Hoje, sim!

Amanhã, não?

Mas se tropeço,

É que eu corro

Te alcançar,

Apenas amigo

Jonas De Antino
Enviado por Jonas De Antino em 03/02/2015
Código do texto: T5124139
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