Eterna Resposta
Às vezes a manhã me acorda
Chovendo aqui dentro
Pingos que não são de chuva
Mas de pontos de interrogação...
E eu saio procurando resposta
Já não conseguindo me conter
Com um turbilhão de perguntas
Para jorrar em você
Mas quando te acho me perco...
E em você eu mais me encontro
E eu já não quero saber
Da efemeridade das flores
Da tristeza que acorda mais um dia
Das verdades ocultas atrás do vento
Pois as tuas meias verdades se completam
Em cada gota do teu desejo
O seu amor é a eterna reticência
Que quero completar todos os dias.