QUANDO TE ENCONTREI
Quando sonhos se quebram é difícil acreditar em um recomeço,
A fênix renasceu das cinzas, mas do caos pode um novo sol brilhar?
As tardes parecem ganhar cor de primavera,
Quando as páginas tristes são lançadas ao passado.
Os primeiros olhares são trocados,
Na mente o medo e a curiosidade,
Sua voz parece me acariciar com maciez de veludo,
E o primeiro contato das peles, mesmo que disfarçado de um "sem querer", parece queimar.
Com meu olhar, tentei verter todos os desejos da minha alma,
Que gritava “me beija”, “me queira”, “eu quero”,
Segundos que me furtavam o ar, momentos em que o tempo parecia mais lento,
Na contrapartida em que o dia acabou, e tudo pareceu apenas instante.
Sim, foi com um abraço de outra alma que também buscava amar,
Que o mar acalmou sem o barquinho da esperança naufragar,
E você me salvou dos medos da minha solidão,
Unindo ao meu o seu coração.