SOLITÁRIA ILUSÃO
Voltei ao mar aberto, voltei a navegar
Somente eu e o brilho das estrelas
Que ao desenvolver da noite começa a abrilhantar
São novas lembranças, um novo caminhar.
Aos poucos vou reerguendo as velas
Que controlam os ventos e cortam os mares
Aos poucos vou encontrando novos lares
Nas belas cidades, sob ruas e vielas
Em terra firme sou cantor, poeta, escritor
Canto a beleza da vida, a simbologia do amor
Escrevo histórias sem fim, um todo em mim
Poesias de anjos, voos tremulantes de querubins
Sou sombra em dias quentes e toturantes
Sou fogo em dias frios e congelantes
Sou o gelo que prende o seu corpo
Sou a chama que acalenta o teu coração
Entre brisas, sobre o mar, respiro o teu ar
Sem saber onde te encontrar,
Separados por um futuro incerto
E talvez estejamos tão perto
Sua bela face, teu lindo corpo
É uma mística em meu coração?
Será que eu te encontro?
Ou será apenas ilusão?