Amor Sórdido.
Ultimamente tenho pensado...
Do Amor nos versos rimados
Do tudo que representa e se diz
E como esta a muito banalizado
Da hipocrisia das declarações
E no Eu por ele, atormentado!
Ultimamente o tenho pensado...
Esse Amor é um febril veneno,
Faz-nos sagrar e quer estar na veia
É liberdade, mas só faz prender
Mantendo-nos servis, encarcerados...
Servir-se dos nossos corações à ceia!
Mesmo por tantos declarados.
O Amor traz a face velada,
O carrasco, o Amor, carnífice, algoz...
Somente os olhos se vêem.
Por ele punido perdemos a cabeça,
O crime hediondo foi ter amado!
Ultimamente o tenho pensado...
Mas o amar é dar a vida,
Por isso eu tenho morrido
Estando de pé no cadafalso
Lado a lado de outros, perfilados...
O Amor traz a face velada,
O carrasco, o Amor, carnífice, algoz...
Somente os olhos se vêem.
Por ele punido perdemos a cabeça,
O crime hediondo foi ter amado!
Ultimamente o tenho pensado...
Mas o amar é dar a vida,
Por isso eu tenho morrido
Estando de pé no cadafalso
Lado a lado de outros, perfilados...
Oponho-me ser vendado a fitá-lo
Bem fundo nos olhos denodado
O verdugo cruel que incendeia
Corações e mentes, a alma inteira
Pois mesmo sendo hipócrita
A interpretação do Amor
Que tenho a muito deveras cismado...
É verdadeira, quando digo que por ti,
Já morri muitas mil vezes, obliterado...
E mesmo que de Amor, tenha o Eu morrido
Esse mesmo Amor me tem ressuscitado!
Quantas vidas ainda hei de Viver?
E do mal de amor sucumbir, fenecer...