SEM SAPATINHOS DE CRISTAL

Se tudo era um sonho

Eu não quero acordar

Sei que não sou sapo

Porém passeei de carruagem

Quando o dia amanheceu

Não havia abóboras na porta

Tampouco um sapatinho de cristal

Mas eu fiz uma viagem encantadora

Agora no mundo real

À minha volta há água, água e mais água

Estou à beira da lagoa

Comendo moscas e mariposas, como sempre

Enamorado olho para a lua

Como se implorasse a ela

Um novo encantamento

Abro mais um livro e entro na sua história...

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15.10.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 15/10/2014
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