Antigo poema de amor encontrado numa agenda perdida

Amor, não te deixes acorrentar

Pelas frias e tenebrosas aparências.

Lembra-te de que tem asas para voar

E libertar a tua poderosa essência.

Amor, tens nas mãos poderoso arco

E tens uma aljava carregada de flechas.

Deixa que o destino guie teu barco,

Não te desesperes, só a morte é certa.

Amor, tudo o que a ti pertence,

Volta ao teu domínio.

Caminhe rumo ao poente,

Celebremos a vida, o pão e o vinho.

Amor, não te esqueças dos tempos de outrora...

Não me deixes a vagar no Bosque da Solidão.

Não te esqueças que a insuportável demora

Dilacera e oprime meu angustiado coração.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 07/10/2014
Código do texto: T4989862
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