Rio do Amor
O que dizer do amor
Suave frescor
ou terrível dor
Suas margens intangíveis
Seu leito imprevisível
Sem remanso, sem descanso
Sério
Não me disseram
Que seria o Amor
Minha armadilha
E a minha alforria
Nas ondas do amor
Me lanço então
Que me leve
Sem refugo, sem refúgio
Que me envolva
E me consuma
Mas que mantenha pulsante
O meu coração.
(Marcelo Catunda 16/09/2014)