UMA POESIA FEITA EM HOMENAGEM AO NOSSO AMOR.

Podemos até ser chamados de parvos, pois todos aqueles que se dizem Amando, ou que estão simplesmente apaixonados, acreditam que deve existir uma compreensão, e uma retribuição da outra parte para sempre, e assim, é visto que são aceitos pelo simples fato de uma troca corporal. Pena que não mais exista um Amor de Romeu e Julieta, onde este era incondicional...

Hoje, pela simples desculpa da sobrevivência do nosso egoísmo incontrovertível, deixamos este mesmo Amor se evadir, e depois ainda acusamos a sorte que se fez atrair, por esta busca inacessível. É claro que pela nossa incompreensão, pelo nosso desprezo ulterior, faz da nossa incapacidade e da abstração, de não nos entregarmos ao verdadeiro Amor...

Que depois nos venha o arrependimento, no intento de aceitar que estamos Amando, mas, não nos entregando de verdade... Uma pena... Porque talvez esse amanhã já seja um pouco tarde... Abra de vez a gaiola da escuridão, abjugue-se dessa indecisão, estirpe o coração dessa tempestade de desilusão, transforme em luz e abra a janela, matize em aquarela toda essa imensa paixão.

Faça metamorfosear no teu silencio absoluto, com o farfalhar das folhas que caem em espiral, nesse invernal momento em que o vento, se faz balançar no horizonte tão azulado, esse nó apertado em tua mão está agora enlaçado, com palavras de carinho que são como um grandioso círculo de sentimento, que a qualquer momento se desfaz no pensamento, e nos deixa as lembranças do passado.

Como eu gostaria de entoar uma canção, que fosse rebuscada e apinhada de cintilação, respirar todo esse deslumbramento, me aquiescer diante da tua recordação, para renascer no meu comprometimento, de te fazer um juramento, que para sempre, serás a minha doce e eterna inspiração.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 16/09/2014
Reeditado em 04/04/2018
Código do texto: T4963922
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