Às vezes o que se pensa
Já o cotidiano não sabia...
Nem mesmo
Quando aperta meu sapato
Sou o primeiro a saber...
É mãe ou namorada a pedrinha
No sapato.
Na minha ponta da língua
Mora um palavrão ou alguns!
Que a vida conhece tão bem...
Saibas que eu sou meu juiz.
Tu sabes tudo!
Até desta porra
Que ilustra tua voz.
Ah,o caralho até parece erudição
Instrução que às vezes vem do coração!
Navego em palavrão!
Um filha da puta
Está sempre sem reforma íntima,
Sempre mostrando a merda que é.
Cadê minha luz
Que a vida nos oferta...
Esperar pelo sol
Pra se iluminar!
Se o sol não vem te envolver,
Saudade quando teu obscurecimento intelectual
Tinha uma potência de luz...
Tu não te isola do tempo
Ele passa sem tigo ou contigo!
Meu letreiro escrito palavrão
Ilustra a rua...
Está porra vai abrir ou não.