Foto: Feitosa dos Santos - Monserrate
Sabores de uma paixão
Saborear o gosto com a boca do mundo,
Sentir-se livre como se fosse o vento,
Rodopiar nos quatros cantos da terra,
Porquanto houver na vida algum alento.
Sentir os sabores de lugares diversos,
Em cada recanto desse imenso torrão,
Sem escolher pessoas, frutos e flores,
Viver em seu íntimo ardorosa paixão.
Percorrer dum ponto a pontos infindos,
Viver sem jamais esquecer das raízes,
Do teto e chão que assistiu ao nascer,
Dos campos rendilhados por matizes.
De um céu azul que serviu de abrigo,
De um mar que geme mesmo sem dor,
De uma terra fértil, como a outra árida,
Cingi-las com afagos e o mesmo amor.
Chamo sabor do mundo a essa paixão,
De viver enquanto vida no corpo existir,
Na boca o sorriso, no semblante o olhar,
E no cérebro neurônios mil a consumir.
Feitosa dos Santos
Sabores de uma paixão
Saborear o gosto com a boca do mundo,
Sentir-se livre como se fosse o vento,
Rodopiar nos quatros cantos da terra,
Porquanto houver na vida algum alento.
Sentir os sabores de lugares diversos,
Em cada recanto desse imenso torrão,
Sem escolher pessoas, frutos e flores,
Viver em seu íntimo ardorosa paixão.
Percorrer dum ponto a pontos infindos,
Viver sem jamais esquecer das raízes,
Do teto e chão que assistiu ao nascer,
Dos campos rendilhados por matizes.
De um céu azul que serviu de abrigo,
De um mar que geme mesmo sem dor,
De uma terra fértil, como a outra árida,
Cingi-las com afagos e o mesmo amor.
Chamo sabor do mundo a essa paixão,
De viver enquanto vida no corpo existir,
Na boca o sorriso, no semblante o olhar,
E no cérebro neurônios mil a consumir.
Feitosa dos Santos