Canto Rouxinol.
Canta o Amor... Rouxinol!
Eis a cicuta que verto
Do cálice pálido o conserto
Aplacar do mal de amar-te
Um Van Gogh em sua Arte
Cristalizado, no tempo morto!
Em sóis e luas sobre traços azuis
Girassóis, narcisos, lírios e ciprestes
Da sanidade, o templo amorfo
É...! O alívio a sede do teu beijo...
É morte em vida, a euforia.
Esmaecer da noite em dia, fado. Tejo.
A forca, o cadafalso, guilhotina...
A interrupção da sinfonia,
Diante do maestro... O destino!
Implacável, inexorável, hora querida.
Termo! Dó... Nota interrompida.
A paz que assoma a alma inglória
O sorriso submergindo o olhar tenso,
A alforria, a chave e salvo-conduto
Revelado no alvorecer desta vida.
Subjugado ao carrasco... Sentimento;
A pira das aflições, consternado. Mudo
Entrego-me, cabisbaixo, submisso!
O látego dos impulsos. Sina... Jugo!
Fogueira das ilusões me consome,
Diante ao fadário ajoelhado aos teus pés
A mortalha que me encobre
O unguento derramado da vida...
Bem acima dos campanários
À distância os corvos, gralham...
... Festejam ao seu modo. Agourentos...
A todos os últimos momentos.
Uma prece, uma benção
Seriam os derradeiros rogos
A um padre confessionário
De um condenado, a unção.
Os meus... Ter-lhe bem junto,
Ao lado, um só pensamento,
Uníssono... Sonho, coração!
Na cadencia e ritmo das águas,
Atemporais, tênues, serenas.
Sentindo na face, a brisa mansa
Que acariciou em sua lida de esperança
Contemplativos feixes de juncos...
Ver bulir seus cabelos, fios d’ouro
Teu peito arfante, palpitante... De alegria...
Fascinado pêndulo da nostalgia
Nas mãos crispadas meu tesouro
Ouvir no preencher da tarde
O rouxinol avocando a primavera
Cantares... Ao inverno que parte
Ao por do sol, findar do dia!
Sem medo de errar o canto
Intransitivo canta seu cantar
Eu vivi, eu senti, chorei... Mas o amor,
Esse verbo nunca soube conjugar.
Do cálice pálido o conserto
Aplacar do mal de amar-te
Um Van Gogh em sua Arte
Cristalizado, no tempo morto!
Em sóis e luas sobre traços azuis
Girassóis, narcisos, lírios e ciprestes
Da sanidade, o templo amorfo
É...! O alívio a sede do teu beijo...
É morte em vida, a euforia.
Esmaecer da noite em dia, fado. Tejo.
A forca, o cadafalso, guilhotina...
A interrupção da sinfonia,
Diante do maestro... O destino!
Implacável, inexorável, hora querida.
Termo! Dó... Nota interrompida.
A paz que assoma a alma inglória
O sorriso submergindo o olhar tenso,
A alforria, a chave e salvo-conduto
Revelado no alvorecer desta vida.
Subjugado ao carrasco... Sentimento;
A pira das aflições, consternado. Mudo
Entrego-me, cabisbaixo, submisso!
O látego dos impulsos. Sina... Jugo!
Fogueira das ilusões me consome,
Diante ao fadário ajoelhado aos teus pés
A mortalha que me encobre
O unguento derramado da vida...
Bem acima dos campanários
À distância os corvos, gralham...
... Festejam ao seu modo. Agourentos...
A todos os últimos momentos.
Uma prece, uma benção
Seriam os derradeiros rogos
A um padre confessionário
De um condenado, a unção.
Os meus... Ter-lhe bem junto,
Ao lado, um só pensamento,
Uníssono... Sonho, coração!
Na cadencia e ritmo das águas,
Atemporais, tênues, serenas.
Sentindo na face, a brisa mansa
Que acariciou em sua lida de esperança
Contemplativos feixes de juncos...
Ver bulir seus cabelos, fios d’ouro
Teu peito arfante, palpitante... De alegria...
Fascinado pêndulo da nostalgia
Nas mãos crispadas meu tesouro
Ouvir no preencher da tarde
O rouxinol avocando a primavera
Cantares... Ao inverno que parte
Ao por do sol, findar do dia!
Sem medo de errar o canto
Intransitivo canta seu cantar
Eu vivi, eu senti, chorei... Mas o amor,
Esse verbo nunca soube conjugar.