A Voz de Calíope.
Os degraus se avultam alcançam o céu
Oníricos, se estiram ao Olímpo no apogeu
Cânticos envolventes ataviam os umbrais,
Etéreas as guirlandas pelos Élfos esquecidas
Na eternal manhã onde o sol nunca se põe
Transmutadas em borboletas multicoloridas
Ora é flores, arco íris, fontes cristalinas esmaecidas
Refletindo as colunas e o templo de Zeus.
À distância alados corcéis na pradaria pousam.
Os teus incensários abundam em alecrins
E tu deidade a banhar-se nesse bálsamo
Despe a doce brisa e veste-se de sua brandura
Ornada das grinaldas e coroada em ouro,
Seu alvor eleva-se e mais uma lua é criada
Sorri! E estrelas se formam nas noites dos mortais
Ergues as mãos e meu “Eu” lírico arrebatas em ti.
Delas as taças tilintam e ofertas a mim, plebeu
Quem somente tem o coração para lhe dar
O licor da sua poesia te importa o vertas,
Pois, me são os suspiros, Deusa do meu sacrifício!
Em teu altar me dou corpo e alma ofertada,
Pois sei que a alma reside no coração,
O coração, morada ilusória das paixões e da vida!
Se lhe vos alteio, além do Amor que suscitas...
Vede que bem mais, meu espírito tem lhe ascendido.
Ao longo do tempo, vagando as vias dos Deuses...
Pelos templos gregos, toda a Roma, a Ilíada,
Por tu musa buscava com o olhar de Homero!
A sede e a perspicácia de Hesíodo na Teogonia
A força do canto ”Aedo” permite encontrar-lhe aqui
Apartada de toda a Odisséia perscrutada.
No delírio atroz, ouvi a terna voz de Calíope, na agonia...
Não fosse expandida sua ponte onírica, musa amada
Não chegaria aos seus pátios de encantos e magias.
Acima do caos. Entre a terra, céu e mar de Netuno
Verto dos licores que escusas a minha chegada,
Envelhecido nos bosques, acurado pelas ninfas.
Por que de que valeria o esforço de Eros?
Perdurar a atração por toda a história entre os entes
Não fora o amor a razão do tudo! O nosso presente,
Não fossem os Deuses, os regentes do destino.
Os degraus se avultam alcançam o céu
Oníricos, se estiram ao Olímpo no apogeu
Cânticos envolventes ataviam os umbrais,
Etéreas as guirlandas pelos Élfos esquecidas
Na eternal manhã onde o sol nunca se põe
Transmutadas em borboletas multicoloridas
Ora é flores, arco íris, fontes cristalinas esmaecidas
Refletindo as colunas e o templo de Zeus.
À distância alados corcéis na pradaria pousam.
Os teus incensários abundam em alecrins
E tu deidade a banhar-se nesse bálsamo
Despe a doce brisa e veste-se de sua brandura
Ornada das grinaldas e coroada em ouro,
Seu alvor eleva-se e mais uma lua é criada
Sorri! E estrelas se formam nas noites dos mortais
Ergues as mãos e meu “Eu” lírico arrebatas em ti.
Delas as taças tilintam e ofertas a mim, plebeu
Quem somente tem o coração para lhe dar
O licor da sua poesia te importa o vertas,
Pois, me são os suspiros, Deusa do meu sacrifício!
Em teu altar me dou corpo e alma ofertada,
Pois sei que a alma reside no coração,
O coração, morada ilusória das paixões e da vida!
Se lhe vos alteio, além do Amor que suscitas...
Vede que bem mais, meu espírito tem lhe ascendido.
Ao longo do tempo, vagando as vias dos Deuses...
Pelos templos gregos, toda a Roma, a Ilíada,
Por tu musa buscava com o olhar de Homero!
A sede e a perspicácia de Hesíodo na Teogonia
A força do canto ”Aedo” permite encontrar-lhe aqui
Apartada de toda a Odisséia perscrutada.
No delírio atroz, ouvi a terna voz de Calíope, na agonia...
Não fosse expandida sua ponte onírica, musa amada
Não chegaria aos seus pátios de encantos e magias.
Acima do caos. Entre a terra, céu e mar de Netuno
Verto dos licores que escusas a minha chegada,
Envelhecido nos bosques, acurado pelas ninfas.
Por que de que valeria o esforço de Eros?
Perdurar a atração por toda a história entre os entes
Não fora o amor a razão do tudo! O nosso presente,
Não fossem os Deuses, os regentes do destino.
Nota do autor: Homero era cego.
YehroW, Adônis ou quem quiseres eu seja.