Sob todos os céus
Hei, psiu...
Minha pequena,
dá licença,
algum segundo mágico,
que preciso te olhar,
e por obséquio, te ver.
Depois te amar, pequena,
e jurar absurdos eternos,
e molhar teu desejo obsceno,
e casar nossas vidas na madrugada.
Minha pequena,
dá licença que a hora é ligeira,
deixe-me estar em teus braços
e em teus lábios,
e deixe tudo de lado um pouco.
Depois, pequena,
jantamos e contamos estórias
para o vento levar ao ermo,
brindamos em hora, local
e acaso atrevidos,
cuidamos dos filhos
para que haja pais,
matamos leões e fomes...
e amanhecemos sob todos os céus.