Sopro leve,

Capta mas não sente,
O que só poucos entendem,
A quentura do seu corpo,
O sopro leve no pescoço,
A verdade esta por dentro,
Sensações ,sentimentos,

O reflexo do que não vejo,
Esta no gosto do seu cheiro, 
Na extenção do seu beijo,
E na maneira que me perco,

Desejo que inflama,
O inexplicável prazer ,
De viver, sendo apenas,
Como sempre eu e você,


Nada igual e tudo junto,
Sem nenhum roteiro escrito,
Sombras tão desconcertadas,
Dividindo a mesma estrada,

E  unhas afiadas,
Não ferem à madrugada,
E o que vem em seguida,
É o som do gemido ,

Abafado pelo escuro,
De um quarto cheio,
De almofadas espalhadas,
Maciez de pano fino ,


Marcia Carriles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 02/08/2014
Reeditado em 06/08/2014
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