SONETO DESCONEXO
Soneto Desconexo
Ao alcance da visão me deslumbrava,
Com tudo que a natureza criou,
Montes, árvores, nevoas e folhagens,
Sobre minha retina se pulverizou.
Sábia mãe natureza, terra nua,
Nada ou ninguém, jamais a imitou.
Beleza igual não se busca, e pudera,
A nada se pode comparar tal é seu esplendor,
Quem ama funde as raízes do agora,
Feliz de quem tem na longa esperança o amor,
Vazio que fica o coração da amada,
Alucinado é quem busca na vida, apenas a dor.
Querer de quem não quer, viver com a verdade,
É amar e esperar na estrada da vida,
Que não chegue tão depressa a saudade.
Saudade que mata a gente de tanta paixão,
Apaixonados que ficam aqueles que amam,
Não chega e não basta ao frágil coração.