Potentado ao Delírio.
Pássaros do meu peito juvenil, nas ondas das nuvens serenas !
Sentimentos do meu segredo, sobre o ar aspirado por tod'alma,
golpeiam os cristais das revelações, frisante sol na madrugada .
Frio por lentura em página cobrindo todo meu corpo destronado.
Nuvens de pássaros pelo meu peito desaguam as solidões,
das invasões do meu solo entre meu pranto à minha vida...
Aos chãos dos meus sonhos, estreante ser do meu estar!
Olhos adentrando aos caminhos regendo minhas veias cavas.
Estações orquídeas durante cores invernantes dos meus sóis...
Expensa solidão desfruta meu coração no orvalho entre belas
noites por desejos, rios correm por lágrimas em margens sós.
Transborda tod'alma na mais simples pergunta, de como será?
Abrasante decorrem o sangue frio ao cálido espírito das rosas,
potentado ao delírio, sombra no descanso, meu peito abalado.