Desapegos .
Desapegos
Em toques dos meus olhos , sinto sabores de tristezas ,
destas virtudes que me queimam sais cruéis tornastes .
Em soluços respiro , as dores destes rios de lavas febris ,
em tua face , brilhas os sabores tuas amarguras a mim ...
Sofro em noites , das tristezas que penduram em minha vida
a implorares , estas sensações dos caminhos negros sólidos .
Teu nome em poder de mim , acrescentas as sombras frias ,
destas tuas ousadias , que me queimam em soluços tristezas .
Colocastes os sabores invertidos em nossas faces , como podes ?
Vermelhas paixões com sabores iguais eram nossos corações ...
Não regas mais carinhos , até quando meus olhos acolherão ?
Desejastes meus desprezos , por tuas loucuras , prometerei a ti !
Aos sertões dos corpos , regados as chuvas áridas das loucuras ,
desabafas em minha face soluços desapegos por todo teu corpo .