*_ O INVERSO DAS COISAS...
Lembra-se do vento que açoita a ravina e parece
assoviar ?
Assim venho montado em meu cavalo negro que
mais
parece azul na imensidão da campina gelada.
Atrás de mim o gelo já pousou por sobre a
floresta.
Sinto que ele vem em meu encalço, logo eu que
trilhei tantas matas e tantas eras.
Não me iludo com coisas cotidianas , só me
encanto com elas.
Encanto-me com as estrelas no céu...
Com as arvores e as flores no outono...
Aquelas flores que caem em volta da arvore e
forma quase uma pintura.
Com lagos parados de águas turvas...
Percorro pântanos que escondem mistérios e
perigos em seus musgos.
Daqui a cem anos o sol continuará nascendo
todo dia e eu já não estarei mais aqui...
Nem sei onde realmente estarei, espero que volte
como um Cavaleiro que sempre fui.
E muitas vezes somos assombrados por tristezas
que não sabemos Identificar.
Tenho minhas regras de sobrevivência, pois aqui
neste lugar a peste e os salteadores não oferecem
perdão.
Não se toca no corpo.
Corpo é um santuário, a alma é o altar.
Minhas melhores histórias ainda continuam
dentro de mim.
E o vento gelado acompanha meus passos como
um perseguidor.
O inverno está chegando, as luas, as noites, a
lareira, o vinho...
Uma nova historia...retoma seu lugar.
Um segredo...
Existe algo na terra...que vem à frente da amada
e baixinho canta ao seu ouvido.
É o perfume, com enigmas e cheio de tramoias,
um perfume que invade o olfato e sua mente vai
longe, surpresas...alegrias...distração.
Isso tudo são mistérios, revelando o lado bonito,
exercendo a necessidade de posse e tentando
dominar o instinto que por vezes, quer ser
puramente selvagem, com arroubos de insensatez.
O inverso equilibra uma lado de minha alma
que ainda não conheço.
Lembra-se do vento que açoita a ravina e parece
assoviar ?
Assim venho montado em meu cavalo negro que
mais
parece azul na imensidão da campina gelada.
Atrás de mim o gelo já pousou por sobre a
floresta.
Sinto que ele vem em meu encalço, logo eu que
trilhei tantas matas e tantas eras.
Não me iludo com coisas cotidianas , só me
encanto com elas.
Encanto-me com as estrelas no céu...
Com as arvores e as flores no outono...
Aquelas flores que caem em volta da arvore e
forma quase uma pintura.
Com lagos parados de águas turvas...
Percorro pântanos que escondem mistérios e
perigos em seus musgos.
Daqui a cem anos o sol continuará nascendo
todo dia e eu já não estarei mais aqui...
Nem sei onde realmente estarei, espero que volte
como um Cavaleiro que sempre fui.
E muitas vezes somos assombrados por tristezas
que não sabemos Identificar.
Tenho minhas regras de sobrevivência, pois aqui
neste lugar a peste e os salteadores não oferecem
perdão.
Não se toca no corpo.
Corpo é um santuário, a alma é o altar.
Minhas melhores histórias ainda continuam
dentro de mim.
E o vento gelado acompanha meus passos como
um perseguidor.
O inverno está chegando, as luas, as noites, a
lareira, o vinho...
Uma nova historia...retoma seu lugar.
Um segredo...
Existe algo na terra...que vem à frente da amada
e baixinho canta ao seu ouvido.
É o perfume, com enigmas e cheio de tramoias,
um perfume que invade o olfato e sua mente vai
longe, surpresas...alegrias...distração.
Isso tudo são mistérios, revelando o lado bonito,
exercendo a necessidade de posse e tentando
dominar o instinto que por vezes, quer ser
puramente selvagem, com arroubos de insensatez.
O inverso equilibra uma lado de minha alma
que ainda não conheço.