SEM ABRIGO AO LUAR

Nunca estás disposta 
A encontar o futuro
Ném conheces a vontade
De viver outro mundo

Nunca deixa o tempo falar por si
E ignoras a pujança do arrebol
Marcando sonhos com pó de giz
E constrói suas pontes em papel

Não dá espaços para a ternura
Tu desconhce o gosto do amar
Prefere ter, que realizar

Saibas que a vida passa, feito as ondas do mar
E pobre é o coração,
Que vive sozinho, sem abrigo ao luar
Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 06/05/2007
Reeditado em 06/05/2007
Código do texto: T477351