Segredo das estrelas

Segredo das estrelas

Eu não juro!

(E juro crer nisto!)

crer no que raramente se vê

crer no que é raro!

Eu não raio

E raio todo anoitecer

Assim sendo,

minha sensatez se esgarça

e alça voos ...

Adormeço no peito

branco da poesia

e transcendo...

(Literalmente evaporo)

Quando tua mão em meu peito cochila

Quando teu verbo sussurra

Quando teu lirismo escorre

E tuas nítidas estrofes

me afagam

Afogo!

Quando sonho contigo

permeio vãos

tateio os olhos do universo

(metamorfose

Concreta)

Quando a canção começa

é tudo tempestade!

permito-me vagar

por tua peculiaridade

sentindo cada poro

das palavras

que voam como flechas

(incandescentes!)

E quando finalmente dormimos

é no esquerdo

que guardo

tua pena

(aconchegada!)

Que agora tão serena

só escreve estrelas!

Márcia Poesia de Sá

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 20/03/2014
Reeditado em 17/07/2015
Código do texto: T4736132
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