Meus Escritos
Eu sempre costumava dizer de vez em quando
Porque nem sempre tive a real certeza
Por isso, incansavelmente, te dizia às vezes,
Enquanto dormia, eu sonhava cantando
Os inscritos no meu dia
Do semblante amoroso que jogamos na pia
Eu estava cantando enquanto dormia
Já não é novidade o meu encontro com as árvores
Das sombras oferecidas, das luzes do meu quarto, já apagadas
Das velas derretidas, e com a caneta, anuladas
As paixões da alma personificadas
Somente na minha mente, um desce e sobe escadas
Cansei do café da madrugada: - Não aguento mais nada!
De três em três, eu construo uma única vez,
O que eu sempre construí diversas vezes,
no meu quarto, ficou cheio de rabiscos na parede
E repito: o amor que eu tive estará aqui
Guardei num único espaço, para nunca mais sair,
hoje eu tenho a real certeza,
Para nunca mais eu ser às vezes