O casal de João de Barro
Lá de cima da grande árvore eles assistem a paisagem urbana da cidade sem cor,
Edificações grandiosas porém sem alma,
Entreolham abismados,
Notarem a circulação de veículos desordenados
e o movimento apressado das pessoas frenéticas.
Saltam do galho seco e voam entre a agitação,
Desviando assustados dos mau humorados humanos
Um matando o outro,
em meio as buzinas estridentes e estressantes
Sem poderem ouvir o som do mar, logo ali.
Iludidos,
Batem asas rumando a felicidade
Silenciosos a ouvirem o ruído do vento
A imaginar o que estes seres, “racionais”, almejam pra vida...
Não se dão conta que a vida é passageira.
Seremos pássaros
Voaremos livre sob a natureza exuberante
Longe da vida ingloriosa
Atrás da felicidade, alegria e bom humor
Lembre-se, só depende da gente acreditar e realizar os sonhos.
Com amor, Fabiano Sousa