Não apagaste o meu sorriso
Bem que tentaste
Ludibriaste
Mentiste
Disfarçaste
Representaste de forma brilhante
Uma emoção não sentida
Me fez sentir tua querida
E
Sorriste o Sorriso do Lagarto
Falso
Feio
E tosco
A luz do teu olhar também não era real
Nem as noites de Lua cheia
Que neles eu entrevia
tão sensuais
Tão repletas de estrelas
Não
Elas não existiram
Foram ilusão de ótica
Coisas de minha miopia
O teu olhar era opaco
Soturno
Premeditado
O teu olhar não se detinha em mim
Como eu sentia
E me ardia em consumição
De prazer
Não
Eu fui invisível
Não me fiz real
Não me traduzi
Em ti
E nem me viste
Como sonhei
O bem que te quis
Foi só meu
O resto foi tradução equivocada
De quem não conhecia as artimanhas
O lado subreptício do coração
E dos sorrisos trocados
Dos beijos vividos
Das carícias todas
De ti não veio verdade
Foi mecânico
Foi trapaça
Foi...
Sei não!
Mas tu percebeste que o meu sorriso
Não se apagou em minha face?
Percebes que o que em mim chamou tua atenção
Continua vivo
E terno
E iluminado?
É que a verdade faz isso
Dá o troco
Nos redime diante do amor
Corrompido
Traiçoeiro
E maquiavélico
De mim não levaste nada
Pois de mim não te adonaste
Nem me vendi
Também não sucumbi à tua obscuridade
À tua hipocrisia
O que te entreguei gratuitamente
Como um presente requintado
Habita em mim
Pertence ao meu coração
E não barganho
Não boto preço
Nem me faço de outra
Para te ter de volta
E o que fará com o que dizia que era meu?
Entregará o teu vazio
A quem encontrar pelo caminho
Descuidada talvez
Carente
Displiscente
Crédula
E sempre há de encontrar
A mulher que passa
De braços abertos
E emoção aflorada
E te aproximarás
E a tua sedução se repetirá
Até que...
O deserto que construíste à tua volta
Te faça buscar um sorriso doce
Meigo
Gratuito
Que só nasce no rosto de quem não se subjuga mais
A um amor bandido
Bem que tentaste apagar o meu sorriso...
Bem que tentaste
Ludibriaste
Mentiste
Disfarçaste
Representaste de forma brilhante
Uma emoção não sentida
Me fez sentir tua querida
E
Sorriste o Sorriso do Lagarto
Falso
Feio
E tosco
A luz do teu olhar também não era real
Nem as noites de Lua cheia
Que neles eu entrevia
tão sensuais
Tão repletas de estrelas
Não
Elas não existiram
Foram ilusão de ótica
Coisas de minha miopia
O teu olhar era opaco
Soturno
Premeditado
O teu olhar não se detinha em mim
Como eu sentia
E me ardia em consumição
De prazer
Não
Eu fui invisível
Não me fiz real
Não me traduzi
Em ti
E nem me viste
Como sonhei
O bem que te quis
Foi só meu
O resto foi tradução equivocada
De quem não conhecia as artimanhas
O lado subreptício do coração
E dos sorrisos trocados
Dos beijos vividos
Das carícias todas
De ti não veio verdade
Foi mecânico
Foi trapaça
Foi...
Sei não!
Mas tu percebeste que o meu sorriso
Não se apagou em minha face?
Percebes que o que em mim chamou tua atenção
Continua vivo
E terno
E iluminado?
É que a verdade faz isso
Dá o troco
Nos redime diante do amor
Corrompido
Traiçoeiro
E maquiavélico
De mim não levaste nada
Pois de mim não te adonaste
Nem me vendi
Também não sucumbi à tua obscuridade
À tua hipocrisia
O que te entreguei gratuitamente
Como um presente requintado
Habita em mim
Pertence ao meu coração
E não barganho
Não boto preço
Nem me faço de outra
Para te ter de volta
E o que fará com o que dizia que era meu?
Entregará o teu vazio
A quem encontrar pelo caminho
Descuidada talvez
Carente
Displiscente
Crédula
E sempre há de encontrar
A mulher que passa
De braços abertos
E emoção aflorada
E te aproximarás
E a tua sedução se repetirá
Até que...
O deserto que construíste à tua volta
Te faça buscar um sorriso doce
Meigo
Gratuito
Que só nasce no rosto de quem não se subjuga mais
A um amor bandido
Bem que tentaste apagar o meu sorriso...