O amor e a ilusão.
Eu dei a ela um universo chamado “amor”.
Dediquei-lhe a minha vida.
Coloquei-a num pedestal bem alto.
Dei a ela um lar, uma família.
Tatuei a sua imagem dentro do meu coração.
Coloquei em suas mãos a minha alma.
E pedi à Deus que fosse para sempre.
Mas, sempre, foi demais para ela.
Apesar de lutar, eu não conseguí segurá-la.
Entre o caminho verdadeiro e a ilusão.
Ela preferiu a ilusão.
Eu fui ficando para trás, me distanciando.
A luz apagando, e o nosso amor morrendo.
Uma dor imensa eu carreguei por muito tempo.
Chorei, nas madrugadas.
Morrí, tantas vezes pensando no passado.
Sem ter ninguém pra dividir a minha dor.
Sem ninguém ao meu lado.
Mas a vontade de amar não morre no coração.
Dá apenas um tempo.
E quando a dor ameniza.
A alegria volta a florescer como um jardim.
O momento de dor, passou.
O momento do amor, voltou.
Nos nossos caminhos, ela escolheu a ilusão.
Eu escolhi o amor, no coração.
Ela não me quis.
Mas hoje, eu sou um homem feliz.
Muito feliz...
Feliz...
Manaus, 04 de março de 2014.
Marcos Antonio Costa da Silva