PEDRA FILOSOFAL
A saudade se esconde nos clarões do deserto,
na distância dos caminhos abertos
medra no coração aflito
A imagem calcinada pela ausência
inflama no peito a mística utopia
premido pela passagem do tempo
através de espelhos simétricos que,
refletem a geometria da pedra filosofal
de compor nos passos a mudez da ausência
sem o ruído das palavras
como o segredo que o sonho não revela
Na sina dos versos
respira as dúvidas do homem
soprando a poeira das ilusões
diante da teia do olhar velado,
vincado de sóbria incerteza,
voraz como o anseio dormente
Do salto no escuro
nasce o rastro de teu vôo
no meu canto qual uma rosa
que desperta os clarões do amor
Escuto os sons de um novo tempo
que fia nos teares da vida
e desnuda o céu de meus sonhos
A saudade se esconde nos clarões do deserto,
na distância dos caminhos abertos
medra no coração aflito
A imagem calcinada pela ausência
inflama no peito a mística utopia
premido pela passagem do tempo
através de espelhos simétricos que,
refletem a geometria da pedra filosofal
de compor nos passos a mudez da ausência
sem o ruído das palavras
como o segredo que o sonho não revela
Na sina dos versos
respira as dúvidas do homem
soprando a poeira das ilusões
diante da teia do olhar velado,
vincado de sóbria incerteza,
voraz como o anseio dormente
Do salto no escuro
nasce o rastro de teu vôo
no meu canto qual uma rosa
que desperta os clarões do amor
Escuto os sons de um novo tempo
que fia nos teares da vida
e desnuda o céu de meus sonhos