Estrelinha

(para Taynara índia de Axixá)

Por onde passas, que caminhos tu segues, porque pergunto? Quero ao menos de longe ti ver passar, estrelinha. Se me disseres, e no momento lá eu não estiver, sentirei teu doce perfume deixado por ti, na brisa do lugar.

Se meu olhar, minha presença, mau ti fizer, ficarei escondidinho, feito menino traquino, com meio rosto, a salvo por um arbusto, de coração a pique, com a emoção nos olhos, um sorriso no rosto, a te contemplar.

És a estrelinha, das noites fugidias, dos palcos iluminados, da graça do bailar, és a estrelinha, da magia do olhar, do sorriso das covinhas, és minha estrelinha, magnética, bela, sublime e distante, muito distante.