Jura que ainda baterás em minha porta
diga simplesmente, que ainda me traga
jura beber, o meu colo, sem queixumes
devora-me em cascatas espumantes...

jura sair comigo, sem-vergonha!
e visitar-me, de vez em quando.
jura não beber a minha única, palavra...
palavra morna, que extrai pura, das minhas raízes.

E sob juramento, me acolhas, em cem mil luas...
Acesa Vida! A transpirar lágrimas, borbulhantes,
No quintal poético de nós, embevecido em luz macia!

                  Jura apenas:
             Pois, Amar e Amar
            Ainda Vale a Pena!



 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 10/02/2014
Reeditado em 11/02/2014
Código do texto: T4685377
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