Jura que ainda baterás em minha porta
diga simplesmente, que ainda me traga
jura beber, o meu colo, sem queixumes
devora-me em cascatas espumantes...
jura sair comigo, sem-vergonha!
e visitar-me, de vez em quando.
jura não beber a minha única, palavra...
palavra morna, que extrai pura, das minhas raízes.
E sob juramento, me acolhas, em cem mil luas...
Acesa Vida! A transpirar lágrimas, borbulhantes,
No quintal poético de nós, embevecido em luz macia!
Jura apenas:
Pois, Amar e Amar
Ainda Vale a Pena!