Preciso Aprender a Amar
Preciso Aprender a Amar
Ao alcance da visão me deslumbrava,
Com tudo que a natureza criou,
Montes, árvores, névoas e folhagens,
Ao meu atento olhar se pulverizou.
Sábia mãe natureza! Terra nua,
Por certo, nada ou ninguém a imitou.
Beleza igual já não se busca. E pudera,
Nada se pode comparar, tal é o esplendor.
A quem ama tudo isso a toda hora,
Feliz caminha na longa espera, sem dissabor,
Vazio que ficará o coração que não ama,
Alucinado é quem busca da vida, apenas a dor.
Querer de quem não se quer, e se isso é verdade,
Amar é esperar na longa estrada da vida,
Que de manso se achegue, oh! Malvada saudade.
Saudade que mata a gente de dor e tanta paixão,
Doença de todos aqueles que também amam,
Não chegam, não vencem, oh! Desfalecido coração.
Rio, 20 de abril de 2007.
Feitosa dos Santos, A.