Barba,Cabelo e Bigode...
No cerne do eucalipto sem deboche
O rosto dele eu desenhei
Seu cabelo, barba e bigode
Dentro de um coração emoldurei
E toda tarde lá para o final do dia
Eu retornava ali com imensa alegria
Abraçava aquela árvore com tamanha paixão
De quem mesmo com a inocência e o pecado
Sabe o que é viver com a solidão
Para uma moça da roça
Representava um momento de felicidade
Mas ele fez do meu sentimento troça
E preferiu amores mais modernos da cidade
Mas dizem que o tempo é o senhor da razão
E que raízes de eucalipto se aprofundam no chão
Procurando desesperadamente água no subsolo
Por isso quando sinto a saudade me arrefecer
Eu olho para aquele eucalipto
Como se olhasse para você
E choro...
Recitando lãnguidos poemas
Vejo o tronco do eucalipto renovar a casca
Em sinal de maturidade
Tornando-se mais forte a cada ano
Sou sua morena...
Cuja a alma permanece casta
E apesar de toda a liberdade
Ainda me guardo para o homem que amo...
No cerne do eucalipto sem deboche
O rosto dele eu desenhei
Seu cabelo, barba e bigode
Dentro de um coração emoldurei
E toda tarde lá para o final do dia
Eu retornava ali com imensa alegria
Abraçava aquela árvore com tamanha paixão
De quem mesmo com a inocência e o pecado
Sabe o que é viver com a solidão
Para uma moça da roça
Representava um momento de felicidade
Mas ele fez do meu sentimento troça
E preferiu amores mais modernos da cidade
Mas dizem que o tempo é o senhor da razão
E que raízes de eucalipto se aprofundam no chão
Procurando desesperadamente água no subsolo
Por isso quando sinto a saudade me arrefecer
Eu olho para aquele eucalipto
Como se olhasse para você
E choro...
Recitando lãnguidos poemas
Vejo o tronco do eucalipto renovar a casca
Em sinal de maturidade
Tornando-se mais forte a cada ano
Sou sua morena...
Cuja a alma permanece casta
E apesar de toda a liberdade
Ainda me guardo para o homem que amo...