TARDIA...entre linhas IV Coimbra.

TARDIA...

Vem respirar a superfície como cardume em meu mar

como mamíferos aquáticos aspirando prazeres de então

No balé das barbatanas...Olhando entorno encanto,

Para de novo mergulharem valsando canções do vento

Levando o ar nos pulmões...Fitando o olhar do ontem

Reflexas idolatrias no hoje, ondas atritam corpos...

Mandraca á criação, Netuno anseia Sereia sintonizam

Peixes no afundar da paixão. Ornada por pérolas e conchas...

Rede de pesca a alcova, sob o olhar da lua,testemunhado

Sargaça devoluta a areia nua. Partículas do amor disseminado. No vai murmúrio imerso, no vem tremulam versos,aspiram vento que canta, inspiram aprazido mel...

Amam-se indivíduos encantados no tutano oceânico,

Sonata concebida convocando alvará, soneto a poetisa versada...Não a mais ilusões, gneiss segue abundado estro!

Apadrinhando letras mon Senhor alfabeto. As crases bodas selam amores diversos. Lua de mel, Poesia e verso. Tardio a-gra-de-cer, o sol no horizonte aponta o amor, abarca nos favos de mel deliciado ,lascívia Bel prazer! Crepúsculo trará luar à lua de mel jazer. Sereia serei a fada, Netuno amando no vai e vem de marés, que sobem e rebaixam além mar. Nas quatro etapas dê a lua beleza declamar. Sorva licor essências sinta perfume de mar, deguste desejo linhas, desvende o poetar. Mistérios... Nas entre linhas ruborizando poesias, versos que agregam vida! Flores eclodindo métricas borbotam palavras os lábios, eriçam pelos dos braços fluido rubro ritmado. Garoa na alvorada serena á madrugada sua, lua nua na areia refletida, agradecida amorosa deleitada.

Deth Haak

1/09/2005

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 01/09/2005
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