ME CHAMO POESIA
E canto a saudade que nunca falo
E grito, dentro peito, quando me calo
O teu nome, doce lembrança...
Sou pegada que nunca cansa
Sou o que se resta da esperança
Sou olhar, sou homem, criança...
E te procuro em cada olhar
E me vejo ao te procurar
Em cada saudade que ainda me resta...
Sou racional, sonhador
Sou incondicional, sou amor
Sou, ainda, a ilusão de que, sem você, nada presta...
E te beijo em sonhos
E acordado te componho
E me chamam fantasia...
Sou um pedaço de verso
Sou por inteiro, réu confesso
A bem da verdade, me chamo poesia!