ME CHAMO POESIA

E canto a saudade que nunca falo

E grito, dentro peito, quando me calo

O teu nome, doce lembrança...

Sou pegada que nunca cansa

Sou o que se resta da esperança

Sou olhar, sou homem, criança...

E te procuro em cada olhar

E me vejo ao te procurar

Em cada saudade que ainda me resta...

Sou racional, sonhador

Sou incondicional, sou amor

Sou, ainda, a ilusão de que, sem você, nada presta...

E te beijo em sonhos

E acordado te componho

E me chamam fantasia...

Sou um pedaço de verso

Sou por inteiro, réu confesso

A bem da verdade, me chamo poesia!

Angelo Lima
Enviado por Angelo Lima em 23/01/2014
Código do texto: T4661516
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