TER O DOCE GOSTOSO DA TERNURA - Poesia nº2 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Já quando se deita o rei sol - em ouro,
E tu, exalas das minhas carícias puras
Os teus aromas frescos, meu tesouro;
Buscamos o gostoso doce da ternura...!
Ao vermos os pássaros no seu recolher,
Esse nosso anseio, não mais se segura;
Em meus braços a aninhar-se tu mulher,
Recebendo o doce gostoso da ternura...!
Ao vermos as belas estrelas ali surgindo
No luar, que o pudor a nós desestrutura,
Eu, em teu corpo, vou lento interagindo;
Vagando no doce da gostosa ternura...!
Lambendo os teus cheirosos cantinhos,
Magnetizado e sem ter de ti, uma cura,
Dos teus cios, com as taças de vinhos;
Bebemos o gostoso doce da ternura...!
Em nossas silhuetas, de admirável lume,
Gozos explodem desta máxima loucura...
Nossos corpos saltam do mais alto cume,
E o amor voa na doce e gostosa ternura!