Essências de açucenas
cobrem as dobras dos desejos
desse meu coração em prosa...
Sei-me cantilena de letras
por entre esses poemas jardins
Soletrada no veludo das asas
... no voo da borboleta...
por entre esses poemas jardins
Soletrada no veludo das asas
... no voo da borboleta...
Por amor... Sempre por amor
silencio meu sentir de fera
e tardo-me nesses primeiros raiares
umedecida pelo verso
que escorre orvalhado de tua alma
e desenha-me – pétalas de poema –
silencio meu sentir de fera
e tardo-me nesses primeiros raiares
umedecida pelo verso
que escorre orvalhado de tua alma
e desenha-me – pétalas de poema –
Ao som dessa brisa
que me acaricia a face nessa terna manhã...
Sobre suas antíteses
despetalam-se flores raras
cujas pétalas esvoaçantes se reorganizam
perfazendo líricos jardins,
clarões nas açucenas de uma alma-poesia.
despetalam-se flores raras
cujas pétalas esvoaçantes se reorganizam
perfazendo líricos jardins,
clarões nas açucenas de uma alma-poesia.
Grata pelas lindas palavras, Tito
Obrigada por vires iluminar a minha página !
Bjos em teu coração...
Denise Matos