Amor inseguro
Toda a insegurança do meu ser,
Se finda no desabrochar das rosas.
Que nunca são tão belas,
Quanto nós imaginamos saber.
Seguimos as trilhas,
Observando os atos,
Analisando os fatos.
Nos olhos das outras pessoas,
Podemos observar as nossas farsas.
Esperando que o vento traga
Nenhuma verdade amarga.
Verdade que seja um tanto falsa,
Para que não seja necessário,
Todos atravessarem a balsa.
Neste sinuoso lago da sinceridade,
Onde todo o mar de lágrimas,
Foi forjado pela falsidade.
De hipócritas e suas rimas.
Onde o amor serve de máscara,
Para os intrépidos farsantes
Apavorados com a escara.
Que causa o desabrochar das rosas.
Nos peitos amantes,
De amores dilacerantes
Crédulos nas românticas prosas.
Onde se esconde a verdade,
Que se revela sem piedade.
Na rua da vaidade.