Amor inseguro

Toda a insegurança do meu ser,

Se finda no desabrochar das rosas.

Que nunca são tão belas,

Quanto nós imaginamos saber.

Seguimos as trilhas,

Observando os atos,

Analisando os fatos.

Nos olhos das outras pessoas,

Podemos observar as nossas farsas.

Esperando que o vento traga

Nenhuma verdade amarga.

Verdade que seja um tanto falsa,

Para que não seja necessário,

Todos atravessarem a balsa.

Neste sinuoso lago da sinceridade,

Onde todo o mar de lágrimas,

Foi forjado pela falsidade.

De hipócritas e suas rimas.

Onde o amor serve de máscara,

Para os intrépidos farsantes

Apavorados com a escara.

Que causa o desabrochar das rosas.

Nos peitos amantes,

De amores dilacerantes

Crédulos nas românticas prosas.

Onde se esconde a verdade,

Que se revela sem piedade.

Na rua da vaidade.

Diego Lapetina
Enviado por Diego Lapetina em 22/04/2007
Código do texto: T460068
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