...Amor em promessa!


Fossemos o amor pungente de outrora
E morreríamos afogados em delírios
Ciumentos e vorazes... Em meio a
Tão voluptuoso sentir!


Salvou-nos os querubins
- por piedade –
Ao partir as asas em que voávamos
Impondo-nos distância
da loucura do alumbramento
?!

A sobriedade do silêncio

 - que em penitência se fez -
Arrefeceu os ânimos indolentes
Dos que, assim, amara avidamente.

No cálice do tempo

Dias e noites consumiram-nos
...Apurando o vinho,
...Expurgando o vinagre.
E, cicatrizadas as asas,

Rendemo-nos à sobriedade aviltante
Que ao amor concebem?

Sim! Matássemos a heresia da paixão insolente.
Sobreviveríamos, então...
– suaves, cálidos, eternamente doces - 

...à PROMESSA perene
Do que seja PRA SEMPRE!...
Como se jamais fossemos do amor pungente
                                   De outrora?!                                

                            
 
Liliane Prado
(Exercício Poético)


Dedico ao poeta Maior...
...Puetalóide!


http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/4597509
Liliane Prado
Enviado por Liliane Prado em 04/12/2013
Reeditado em 31/10/2018
Código do texto: T4598429
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