Meio Conto De Doze Tempos

Número de seis memorizando... Era uma vez...
Corpos opostos em números pares
Lembranças pujanças, talvez...
Somando-se quatro pernas pros ares

Meio conto de doze tempos
Trilhos que percorrem luas de dois
Uma brisa em garoar de ventos
Um desencontro de encontrar depois

Corpos riscados em duo hemisférios
Perdidos em encantar de sul e do norte
Quatro de horas... Unidos em mistérios
Sortilégio ou sorte?

Sons de número seis duas metades
Um quarto dessa estação inverno em ascensão
Gritos do silêncio... Muitas saudades
Um voar de andorinha um segundo de fração

Um ferrão ou uma vespa? Sol e beijo de estação!
Sussurros mais afoitos em fios de confissão
Um cupido sem sentido uma louca paixão
Flecha atirada seta e alvo, perpetuando coração

Magia em contos bons dezenas são vontades
Vadiando em meio tom cores de sensualidades
Vislumbrando um arco vê a íris em doze tonalidades
Tempos que somam seis ritos em mensais saudades.

Sonia Son Dos Poemas