Ao amor que se desdenhou.

Nas noites por dormir

visto-me de solidão

cor silêncio-branco

Escrevo-me

gritando a despedida

que não era pra ser feita

a dor que não quero sentir

Choro-me

num pranto de saudade

pra acordar a vida.

# Àquele amor que se desdenhou

do tempo, que permaneceu tão pouco,

mas que se faz de tanto e sempre.

Por isso, é uma poesia completa

a dizer o que fomos.

Rosemary Chaia
Enviado por Rosemary Chaia em 29/11/2013
Código do texto: T4591323
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